Trio matava mulheres, esquartejavam e comiam a carne em Garanhuns - PE
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Diário de Pernambuco
O trio suspeito de
assassinar duas mulheres em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, pode estar
envolvido em pelo menos mais dois assassinatos.
As revelações foram feitas
na manhã desta quinta-feira ao delegado Wesley Fernandes Oliveira durante os
depoimentos dos suspeitos: Jorge Negromonte, Isabel Pereira e Bruna Cristina de
Oliveira da Silva. A última, teria revelado hoje sua verdadeira identidade.
Até ontem, ela utilizava o
nome de Jéssica Camila, que na verdade seria mais uma vítima, assassinada no
ano de 2008 em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Acredita-se
ainda que a criança de cinco anos que morava com a família, seria filha de
Jéssica, que teve o corpo enterrado no quintal da casa onde os assassinos
moravam em Olinda e os ossos removidos para um terreno baldio depois que o trio
se mudou para a Paraíba.
Ainda durante os
depoimentos, o trio disse fazer parte de uma seita anti- capitalista que
combatia a procriação e por isso assassinava apenas mulheres. Eles confirmaram
ainda que, além de matar, esquartejar e enterrar as vítimas, comiam a carne dos
corpos e faziam com que a criança também se alimentasse dos restos humanos,
praticando canibalismo.
A polícia do Rio Grande do
Norte investiga a participação dos suspeitos na morte de mais uma mulher
naquele estado.
O caso começou a ser desvendado
ontem, depois que a polícia encontrou os corpos de Giselly Helena da Silva, de
31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, de 20. Na casa onde moravam os suspeitos,
Jéssica de 22 anos,, ambos de 51 anos, e onde foram localizados os cadáveres
esquartejados e enterrados no quintal, também foram encontrados um livro e um
caderno onde os assassinos praticamente fazem uma confissão escrita de próprio
punho.
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