Sobre a Marcha dos prefeitos à Brasília

Cerca de 1 500 prefeitos protestaram na tarde da última terça-feira contra o que classificam como um rombo na arrecadação decorrente da redução dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A diminuição das transferências deve-se ao impacto no FPM das desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), realizadas pelo governo federal, sobretudo para linha branca e automóveis. Outra perda significativa sentida pelo FPM deve-se à redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis. Durante conversa com a titular da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e com o presidente do Senado, José Sarney, o Conselho Nacional dos Municípios (CNM) sugeriu uma compensação de quase 2,4 bilhões de reais ainda neste ano. A ministra respondeu que o apelo era "significativo", mas observou que o repasse do FPM de janeiro até outubro supera o valor do mesmo período do ano passado. (Veja).

Sobre esse assunto, o prefeito de Poção de Pedras, Dr. Gildásio Angelo, tem afirmado faz  algum tempo que a dificuldade que sua administração sofre para colocar o pagamento em dia nos últimos meses se deve à queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) por conta da redução do IPI, e também à cobrança pesada que o INSS faz ao município.

- A presidenta Dilma resolveu fazer graça com os empresários e colocou os municípios em grandes dificuldades de ordem financeira. O Lula, quando presidente, reduziu o IPI algumas vezes, mas não reduziu os repasses de dinheiro. Poção de Pedras e milhares de municípios brasileiros estão em dificuldades para pagar o funcionalismo. Foi por isso que houve a Marcha dos Prefeitos a Brasília.  – queixou-se o prefeito de Poção de Pedras.