Mais de 50% de operações bancárias são por internet, celular ou tablets
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CONSUMIDOR - Levantamento identificou que
no 1º semestre a participação média mensal dos canais internet e mobile foi de
51%, ante 46% em igual período de 2012.
Brasília - As operações
bancárias por dispositivos móveis - mobile banking (celular e tablets) e pela
internet já respondem por mais da metade das operações no Brasil, conforme
levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizada com cinco
instituições bancárias - Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú Unibanco e
Santander. No primeiro semestre de 2013, a participação média mensal dos canais
internet e mobile foi de 51%, ante 46% no primeiro semestre de 2012.
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Segundo a Febraban, a maior
responsável pelo aumento da relevância dos meios digitais nos últimos anos é a
plataforma para dispositivos móveis (mobile), composta pelos aplicativos de
bancos instalados em smartphones e tablets. De junho de 2012 a junho de 2013, a
participação do canal mobile subiu de 3% para 6,2% do total de transações na
amostra dos cinco bancos selecionados.
A quantidade de transações
no canal mobile nesse mesmo grupo passou de 244 milhões, no primeiro semestre
de 2012, para 822 milhões, no mesmo período do ano seguinte - um aumento de
237%. Em um dos bancos pesquisados, a participação do mobile já chega a 10% das
transações totais.
Orientações - A Febraban faz
algumas orientações quanto à segurança no uso dos smartphones e internet para
acesso a transações bancárias. Uma sugestão é, ao comprar um aparelho usado,
restaurar as configurações originais do produto para que ele volte a funcionar
com o padrão de segurança estabelecido pelo próprio fabricante. Também é
importante evitar a compra de celulares que tenham sofrido jailbreak, ou seja,
desbloqueados ilegalmente, pois essa prática pode impedir a atualização do
sistema operacional e, assim, prejudicar segurança do usuário, diz a Febraban.
A federação dos bancos
alerta também para a importância dos programas de proteção contra software
malicioso (malware). Dependendo do sistema operacional do aparelho, como
Android ou iOS, há diversas opções de ferramentas de segurança, como Avast e
Norton.
Há ainda vários aplicativos
que armazenam dados de forma criptografada. Como os dispositivos móveis são
mais suscetíveis a perda ou roubo, a Febraban também orienta que se façam
cópias (backups) dos dados guardados no aparelho, como fotos e contatos.
Para smartphones e tablets,
a Febraban orienta os usuários a ativarem a opção de exclusão dos dados do
aparelho, em caso de tentativas de acesso com senha incorreta; e, se possível,
habilitarem a função de geolocalização para que o dispositivo seja encontrado e
bloqueado à distância.
Atenção aos sites - Além
desses cuidados, os clientes devem ficar atentos aos sites falsos, que costumam
solicitar muitas informações confidenciais, justamente porque precisam delas
para acessar as contas de clientes. A federação lembra que fraudadores costumam
utilizar a "técnica da ansiedade", que supõe a necessidade de o
cliente atualizar os dados com rapidez, sempre impondo uma condição: se você
não atualizar seus dados agora, sua conta será cancelada.
Para não cair em armadilhas,
a Febraban orienta que os usuários conheçam bem o site de seu banco, tentando
memorizar a aparência da página do cliente e a sequência da inserção de senhas
solicitadas.
A entidade também recomenda
que os clientes acompanhem os lançamentos nas contas bancárias e, caso seja
constatada alguma anormalidade, entrem em contato imediatamente com o banco
para informar o ocorrido.
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A pesquisa da Febraban foi
realizada nos bancos Bradesco, Banco do Brasil, HSBC, Itaú Unibanco e Santander
O Estado do Maranhão
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