Novos caixas eletrônicos permitirão depósito 'inteligente', sem envelope
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Ainda este ano, entrarão no
mercado brasileiro máquinas que permitirão ao consumidor depositar notas e
cheques.
Ainda em 2014, entrarão no
mercado brasileiro caixas automáticos que permitem ao consumidor depositar, de
uma só vez, notas de dinheiro e cheques sem a necessidade de usar envelopes.
O modelo de "depósito
inteligente" é diferente do de alguns caixas eletrônicos já existentes no
Brasil que fazem a "reciclagem" do dinheiro. No primeiro, as notas ou
cheques que são depositados diretamente no caixa eletrônico ficam armazenados e
são posteriormente recolhidos. Já o segundo permite que o dinheiro depositado
seja sacado, em uma nova operação, por outro consumidor que vir a usar o mesmo
caixa.
Segundo Inon Neves,
responsável pelas operações da Wincor Nixdorf no Brasil, essa tecnologia nova
já é uma realidade em alguns países e está nos planos de clientes brasileiros
para o futuro próximo. A empresa alemã produz, entre outras coisas, sistemas de
tecnologia bancária e tem entre seus principais clientes no Brasil o Santander,
o HSBC e o Bradesco. Ela também é indiretamente responsável pelos caixas
eletrônicos do Banco do Brasil.
"Hoje em dia, os
depósitos feitos nos ATMs [caixas eletrônicos] representam um custo adicional
de tempo e dinheiro aos bancos", diz Neves.
Isso porque, atualmente, um
funcionário da agência tem que ir até o caixa no final de cada dia, retirar os
envelopes e, manualmente, conferir depósitos e validá-los."Não é possível
saber o tamanho da perda, mas apenas o fato de que esse funcionário terá mais
tempo para se dedicar a outras atividades já representa um ganho ao
banco", afirma.
Descarte - O novo modelo de
caixa eletrônico ajuda a diminuir o descarte de envelopes que atualmente são
usados no processo de depósito.
"Muita gente não pensa
nisso ao fazer essa operação, mas, para o banco, quando o valor depositado é
conferido, é preciso dar um fim correto aos envelopes. Eles contêm informações
pessoais dos clientes e não podem ser diretamente descartados no lixo. Têm que
ser danificados [picotados, por exemplo] antes, o que gera custo",
completa Neves.
Já para o consumidor, a
mudança facilita a operação e economiza tempo.
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