Compartilhe essa Notícia:

Cubanos desembarcando no Brasil para trabalhar no Programa Mais Médicos
O Blog do Carlinhos esteve na defesa do Programa Mais Médicos, instituído pelo Governo Federal que objetiva contratar dez mil médicos, em sua larga maioria, estrangeiros, para trabalhar nas regiões do Brasil onde carece esses profissionais. A ideia é boa, todavia, confessor que ando reavaliando minha posição neste assunto, em vista das últimas notícias falando sobre médicos cubanos quase matando gente; outros fugindo do Brasil em direção aos States; outra pedindo asilo político e ameaçando processar o governo brasileiro para ser reembolsada da metade de seu ordenando que fora enviado para Cuba, como combinado; outros que simplesmente desapareceram; outros que foram expulsos pela população que se recusou ser atendia por esses profissionais; outros que desistiram por doenças e outras infinidades de problemas que já retornaram para Cuba; etc. tenho uma leve impressão que o Programa corre o risco de descambar na molecagem, mas troço pelo seu sucesso. (Leia o texto abaixo).

 24 cubanos já deixaram o programa Mais Médicos

Continua...

Relação de quem saiu do programa será publicada no Diário Oficial; cerca de 7.400 médicos de Cuba atendem no Brasil.

Brasília - O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou ontem que 24 cubanos já deixaram o programa Mais Médicos e que outros três não apareceram para trabalhar e ainda não foram localizados pelo governo. Em entrevista, o ministro considerou que o número é "insignificante", frente ao universo de 9.549 médicos participantes do programa no país, dos quais cerca de 7.400 vindos de Cuba.

Dos 24 cubanos que deixaram o programa, 22 já haviam sido desligados até a semana passada por motivos pessoais ou de saúde e, segundo Chioro, já retornaram para Cuba. Dois médicos, que já eram conhecidos, ainda não oficializaram a saída - Ramona Matos Rodriguez, que trabalhava em Pacajá (PA) e foi para Brasília; e Ortelio Jaime Guerra, que atendia em Pariquera-Açu (SP) e viajou para os Estados Unidos. Os três que estão "sumidos" trabalhavam em Rio do Antônio (BA), Belém de São Francisco (PE) e Timbira (MA).

"Para nós, o importante e o que preocupa é imediatamente repor cada profissional e garantir a cada brasileiro e brasileira o direito de ter uma equipe completa de médicos", disse o ministro. "As desistências e abandonos acontecem e entre nós, o número é insignificante. É uma coisa em torno de 1% do volume que temos", completou.

Mais profissionais - Ontem, Chioro anunciou a chegada de 2.891 profissionais, além dos 6.658 que já estão atuando 2.166 cidades e 28 distritos indígenas no país. A meta é ter 13 mil médicos no programa até o fim de março. O ministro informou que os médicos que se ausentarem dos postos de trabalho passarão a ser notificados e será aberto um processo de desligamento.

Cada médico terá um prazo para se manifestar, após ter seu nome publicado no "Diário Oficial da União". "Num unverso de 6.600 temos um número muito pequeno, se acontecerem novos abandonos, não haverá nenhum problema. Vamos notificar os médicos via e-mail, vamos fazer se necessário o telegrama, a publicação no Diário Oficial e daremos o prazo necessário para o profissional apresentar a justificativa", afirmou.

O ministro ainda informou que amanhã será também publicado no "Diário Oficial" regras de como os municípios deverão proceder quando médicos enviados pelo governo deixarem de comparecer ao trabalho. Em caso de desligamento, eles serão substituídos por outros participantes.

Fora do Mais Médicos - O primeiro caso de desistência que veio a público foi o de Ramona Rodriguez, que deixou o Mais Médicos alegando se sentir "enganada". Ela saiu de Pacajá (PA) no dia 1º de fevereiro e viajou para Brasília, onde foi acolhida por parlamentes do DEM, críticos do programa.

Ela disse que tomou a decisão depois de descobrir que outros médicos estrangeiros contratados para trabalhar no Brasil ganhavam R$ 10 mil por mês, enquanto os cubanos recebem, segundo ela, US$ 400 (cerca de R$ 965).

Ontem, ela foi admitida para trabalhar na Associação Médica Brasileira (AMB), em Brasília, para funções administrativas, pelo salário de R$ 3 mil, mais benefícios.

Na semana passada o médico cubano Ortelio Jaime Guerra, que atendia em Pariquera-Açu (SP) deixou o programa e foi para os EUA. Em mensagem no Facebook, ele explicou que abandonou a cidade sem avisar ninguém por questões de segurança.

"Já estou nos Estados Unidos. Agradeço aos amigos de Pariquera-Açu pela bondade e amor. Prometo que um dia vou voltar para ver vocês. Vocês sempre estarão no meu coração", disse o médico, que agradeceu várias pessoas que trabalharam com ele.

De O Estado
⬇️⬇️ COMENTE AQUI ⬇️⬇️

0 Comentários