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Pedreiras foi o palco principal da Operação Arrivismo.

Por volta das 11hrs da última quinta-feira (17), houve uma coletiva de imprensa com Polícia Federal em São Luís do Maranhão. Na ocasião, diretores, delegado da PF e agentes da CGU, prestaram esclarecimentos sobre o motivo da Operação Arrivismo em Pedreiras e outros três municípios do Maranhão, entre eles, São Luís, Bacabal e Timon. As ações se estenderam ainda em Teresina. 

A Operação Arrivismo é uma extensão de outros trabalhos investigativos da Polícia Federal. No ano de 2021 foram realizadas várias operações por conta de ocorrências que estavam recorrentes na época, pois grande parte do orçamento e da descentralização de verbas da união para os estados e municípios foi dedicado ao combate da Covid-19. Com isso, houve uma maior quantidade de desvios. Ao todo, foram 10 operações apenas no Maranhão. 

De acordo com o Dr. Rodrigo, que conduziu a operação, o foi o município de Pedreiras. "Na cidade foi conduzido mais um combate ao mal uso dos recursos da Covid-19, relacionadas às empresas que fornecem insumos. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão com 17 alvos, entre empresas e pessoas físicas. Ao todo, participaram 60 Policiais Federais e 4 auditores da CGU.", disse. 

"O modus operandi, em que vemos se repetir, se trata basicamente da combinação de empresas para vencer licitações, artimanha usada para direcionar a contratação delas e, a partir disso, simular o fornecimento de alguns insumos para superfaturar o preço. Os dados guardavam padrões claros entre as propostas. Se dividisse os preços de referências havia um valor constante mostrando o conluio muito próximo e similares entre as empresas envolvidas. Assim, subiam os preços de itens, alguns insumos vendidos normalmente na faixa de R$ 27 passavam a ser vendidos por R$ 80, muito acima do valor de mercado", continuou.  

As consequências do esquema acabaram sendo o prejuízo ao processo competitivo do mercado, afetando os preços, o custo do que se contrata, diminuição da oferta de produtos etc. As operações da Polícia Federal acabam tendo um fundo social muito forte, mostrando a preocupação que os órgãos de controle têm de sempre buscar os interesses públicos e que os entes prestem um melhor serviço à sociedade. 

"Dentre os alvos estão empresários, ex-secretários de saúde e pessoas ligadas às prefeituras. A investigação foi iniciada a partir de um relatório da SEFAZ-MA e, a partir disso, foi possível observar notas fiscais emitidas por uma empresa onde havia indícios de que alguns insumos ao combate à pandemia de Covid-19 de Pedreiras teriam sido simulados e superfaturados", disse o Dr. Rodrigo.

Na coletiva, foi informado ainda que o cumprimento dos mandados não representa o fim da investigação, mas sim a parte mais importante desta. Veja o vídeo abaixo:

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1 Comentários

  1. Entao nao tem aver com. O prefeito anterio i sim com o atuau prefeito de pedreras

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