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PF combate contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro 

Policiais federais estiveram em vários endereços em Trizidela do Vale cumprindo mandado de busca e apreensão. Não se sabe ainda se eles foram ao mnicípio prender alguém. 

Polícia Federal combate contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro 


Confira as informações oficiais nas redes sociais da Polícia Federal do Maranhão 

Na manhã desta quinta-feira (01), a PF deflagrou a segunda fase da Operação Melicertes, com o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão e 02 mandados de prisão nos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará, contra grupo especializado no contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro.

A investigação foi iniciada em 2020, após a prisão em flagrante de quatro pessoas e a apreensão de aproximadamente 5 mil carteiras de cigarros de origem estrangeira, feita pela PMMA em Bequimão/MA.

A PF deu continuidade à investigação e em abril de 2021, foi deflagrada a primeira fase da Operação MELICERTES. Na ocasião, foram angariados vastos elementos informativos, sobretudo documentos e mídias, que após analisados, confirmaram não somente a participação dos investigados nos crimes apurados, mas, sobretudo, foi possível identificar outros atores formam uma rede criminosa caracterizada pela divisão de tarefas, cujo objetivo é a obtenção de lucro com a venda de cigarros contrabandeados.

A segunda fase da Operação MELICERTES é direcionada para esses novos atores que foram identificados, os quais exercem funções relevantes dentro da organização criminosa, relacionadas a financiamento, logística e lavagem de dinheiro.

O grupo criminoso utiliza pistas clandestinas para pouso de aeronaves, bem como portos clandestinos localizados na costa maranhense, para descarregar cigarros estrangeiros vindos do Suriname e Paraguai. Em seguida, abastecem caminhões do tipo “baú” e distribuem a carga ilícita para regiões do Estado do Maranhão e para outros Estados do Nordeste.

Além dos mandados de prisão e busca, a Justiça Federal determinou o bloqueio de ativos financeiros em desfavor de dois dos investigados e de duas empresas, supostamente utilizadas para lavar dinheiro do grupo, além do sequestro de veículos de luxo registrados em nome das referidas pessoas. Caso condenados, os investigados poderão responder pelos crimes de contrabando, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 23 anos de reclusão.

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