Advogado acusado de mandar matar fazendeiro é preso depois de audiência no Fórum de Joselândia
Dr. Joney foi preso a pedido do MP em decorrência da denúncia de que ele ameaçou testemunhas do caso do assassinato do fazendeiro Gecione
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| Dr. Joney foi preso ao final da audiência |
O advogado Joney, acusado de mandar matar o fazendeiro
Gecione, foi preso ao termino da audiência realizada nesta tarde
de quarta-feira (02), no Fórum da Comarca de Joselândia (MA). O MP denunciou o
advogado como mandante do assassinato e no dia 31.07 pediu à Justiça a prisão
de Dr. Joney por ameaçar testemunhas.
O juiz Dr. Bernardo, que responde pela Comarca de Joselândia, e presidiu a audiência de hoje em Joselândia, aceitou o pedido do promotor e decretou a prisão do advogado. Depois dos procedimentos, o advogado será encaminhado para a Delegacia Regional de Pedreiras e posteriormente ao Presídio de Pedreiras. Ele ficará a disposição do Poder Judiciário.
Ele foi denunciado pelo promotor Rodrigo Ronaldo Martins Rebelo da Silva, que responde por Joselândia, por ter ameaçados algumas testemunhas, desobedecendo ordem do juízo de manter-se a 500 metros delas.
Leia o resumo do pedido de prisão em desfavor de Dr. Joney.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE JOSELÂNDIA/MA
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio de seu representante, vem, respeitosamente, REQUERER a PRISÃO PREVENTIVA de JONEY SOARES SANTOS, brasileiro, advogado, ... nascido em 26 de junho de 1986, filho .. endereço em Joselândia/MA.
O representado Joney Soares Santos foi denunciado pelo
crime de homicídio qualificado em face da vítima Gecione Diniz Lima, ocorrido
em 26/04/2022, cujo fato está sendo apurado...
A presente ação penal indicou como testemunhas :Tânia da Silva Lima, George Diniz Lima, Roseana da Silva Lima, Amilton Diniz Lima, José Valdi Caciano, Orleans Carvalho Soares, Gabriel Oliveira Silva, Alcionaldo Alves Bezerra.
Com a deflagração da ação penal, JONEY SOARES SANTOS passou a intimidar as testemunhas, seja as procurando em seu endereço, seja pelo seu comportamento, inclusive, utilizando-se de terceiros como forma de persegui-las.
Dessa forma, o Ministério Público requereu medidas de
proteção a favor das testemunhas. Na decisão, o juízo determinou a proibição do
requerido de se aproximar de qualquer das testemunhas indicadas pelo Ministério
Público, mantendo uma distância mínima de 500 (quinhentos) metros, bem como de
seus familiares e também determinou a proibição de manter contato/comunicação
com qualquer testemunha, seja por aplicativo de mensagens, telefone, ou mesmo
por terceiros;
Esclareceu-se ao requerido que o descumprimento de qualquer das medidas acima impostas, poderia ensejar a decretação de sua prisão preventiva...
Ocorre que, no dia 25/07/2023, a testemunha Alcionaldo
Alves Bezerra compareceu à Delegacia de Polícia, bem como, à Promotoria de
Justiça e informou que o requerido descumpriu as medidas cautelares, além de
intimidá-lo, fazendo com que a testemunha se sentisse ameaçada.
Da mesma forma, a Sra Tânia da Silva Lima e Roseana da Silva Lima, filhas da vítima Gecione Diniz Lima, declararam uma série de fatos envolvendo o requerido, cuja declarações segue em anexo.
Há comprovação de que o réu descumpriu ordem judicial que
deferiu medidas de proteção, tudo conforme termo de depoimentos colhido nesta
Promotoria de Justiça que segue anexo e declarações apresentadas pela
autoridade policial...
Pontua-se que não é a primeira vez que o requerido profere ameaças contra a testemunha Alcionaldo Alves Bezerra, sendo a primeira...
Conforme decisão, o requerido deveria manter distância de 500 metros e evitar qualquer tipo de contato, inclusive através de terceiros, mas ele descumpriu todas as medidas. Consta nos autos que o réu abordou a testemunha em via pública, utilizando-se de um veículo, manteve contato, além de supostamente indicá-la para pessoas desconhecidas. Segundo a testemunha Alcionaldo Alves Bezerra...
“QUE, em seu deslocamento, nas proximidades do Posto do Rajames, assim conhecido, sito também na mesma avenida que era seu destino, avistou um veículo, cor vermelha, com um pneu atrás parecido com um Cross Fox vermelho que era conduzido pelo senhor conhecido por PRETO, tio de Joney, oportunidade que o processado (JONEY) estava no banco do passageiro dianteiro e falou para os demais ocupantes do veículo, os quais não conhece ou não reconheceu e proferiu o seguinte: "OLHA ALI O PILANTRA"; que, sentindo-se ameaçado, notadamente por ter sido chamado de pilantra e porque o apontou para os outros sujeitos, passageiros do veículo. Que, em data pretérita, foi ameaçado pelo sobredito”.
Do pedido
Ante o exposto, o Ministério Público Estadual requer a
decretação da prisão preventiva de Joney Soares Santos para garantia da ordem
pública, conveniência da instrução criminal e pelo descumprimento das medidas
de proteção em caráter de urgência no vertente processo. Joselândia/MA, 31 de
julho de 2023.
Rodrigo Ronaldo Martins Rebelo da Silva
Promotor de Justiça
respondendo
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2 Comentários
O Advogado tem um dos melhores Advogados de São Luís. Mas sua situação é difícil.
ResponderExcluirEsse tal de Gecione era um dos maiores pilantras que tinha nessa cidade. Um vagabund* que não pagava o que devia. Encrequeiro. Não tem um vizinho de terra que não tenha uma queixa dele. Encrencava com todo vizinho de propriedade. Manso que só ele, sem vergonha, não pagava o que devia. O gado dele comia a plantação dos outros porquê ele não se importava em reformar as cercas e quando fazia, depois de muita luta, roubava 1 ou 2 metros de terra dos vizinhos. Tenho certeza que o Dr. Jones será inocentado porquê ele foi apenas mais uma vítima de velhaco sem vergonha que não tá mais entre nós. O vaqueiro o matou porquê também era um dos que tinha o que receber do Gecione que não pagava. Foi algo que aconteceu entre eles dois. Dr. Joney não tem nada haver. Se for acusar o Dr. Joney por querer receber a dívida que o Gecione o devia, deve-se investigar também todas as centenas de pessoas que esse pilantra (vulgo Gecione) vez negócio e não pagou.
ResponderExcluirPilantra, isso é o que ele era.