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Ontem (21), Pedreiras foi palco de protestos relacionado ao incidente que tirou a vida de Simone e Mayara, ambas mãe e filha que morreram atropeladas por um carro no último dia 06.  

O ato ocorreu no Bairro do Engenho, em frente ao Global Clube, mesmo local onde ocorreu a tragédia.

Além de exigiram justiça pela caso, sob o argumento de que não foi um acidente mas sim um crime, os manifestantes também protestaram por mais segurança e responsabilidade no trânsito da cidade.


Boatos nas redes sociais afirmavam que Elias Decidido da Silva, motorista do carro que matou as duas mulheres, teria sido solto temporariamente pela justiça, o que foi confirmado como falso, já que ele continua no Presídio de Pedreiras.

Os manifestantes também pararam em frente ao fórum da cidade para continuar o ato, exigindo que Elias continue preso.


O caso 

Uma gravação chegou a mostrar o exato momento em que mãe e filha estavam descontraídas e conversando, quado foram surpreendidas com a batida do carro.

Elias apresentava sintomas de embriaguez no momento da colisão. O homem trabalhava como motorista de van fazendo linha entre Pedreiras e Peritoró.

Uma guarnição da Polícia Militar de Trizidela do Vale foi ao local e apreendeu o veículo que ele dirigia. Na ocasião, Elias ainda tentou se evadir, mas foi contido por populares e, segundo o relato de pessoas que ajudaram na captura, ele apresentava forte odor de álcool.

Elias

Sem noção da gravidade do ocorrido, ele chegou a colocar culpa nas vítimas afirmando que elas estavam no meio da rua, o que não era verdade além de claramente não justificar a imprudência.

Ele não escondeu que ingeriu bebidas alcoólicas, chegando a confessar que esteve tomando cervejas desde às 17h do dia anterior (05). 

As vítimas foram identificadas como Simone de Sousa Farias (mãe) e Mayara Farias dos Santos (filha), que foram socorridas mas não resistiram aos ferimentos e vieram a óbito. As duas moravam em Trizidela do Vale, na Nova Rua.

Elias foi encaminhado para o Presídio de Pedreiras, onde permanece desde então.

As vítimas: Simone e Mayara


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