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Em comunicado, Ministério da Defesa afirma que incursão fará parte de uma 'extensa operação' que também incluirá ações por mar e pelo ar. Mais cedo, premiê disse que 'nova fase está chegando'. ONU alerta para 'consequências humanitárias catastróficas'.

As Forças Armadas de Israel afirmaram neste sábado (14) estar preparando um ataque por terra à Faixa de Gaza.

Em comunicado, o Exército israelense disse que o ataque fará parte de uma "extensa operação" que inclui incursões também por ar e pelo mar. Uma incursão por terra, segundo especialistas, será um dos momentos mais críticos e mortais da guerra entre Israel e Hamas.

Até agora, as forças israelenses vêm atacando Gaza por meio de bombardeios - uma opção que o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, costuma preferir, para evitar o custo humano e político.

A Organização das Nações Unidas (ONU) já afirmou que uma invasão por terra terá "consequências humanitárias catastróficas", dada a alta densidade demográfica de Gaza.

Mas, neste sábado, o próprio Netanyahu indicou que deveria mudar a tática. Em visita a uma base de militares israelenses perto da fronteira da Faixa de Gaza, o premiê disse a soldados: "A próxima fase está chegando. Vocês estão prontos?"

A TV israelense Channel 12 afirmou que a incursão começará no fim da noite no horário local (fim da tarde pelo horário de Brasília).

Em comunicado no qual anuncia a nova ofensiva, o governo israelense disse que a forte adesão de reservistas às Forças Armadas nos últimos dias também influenciou na decisão de atacar por terra - segundo o Ministério da Defesa, mais de 300 mil israelenses de dentro e de fora do país responderam à convocação.

"As forças israelenses, apoiadas por um extenso esforço logístico e pela mobilização de reserva de centenas de milhares de militares, estão se preparando para implementar uma ampla gama de planos operacionais ofensivos que incluem, entre outras coisas, um ataque integrado e coordenado por ar, por terra e pelo mar".

O comunicado de Israel chega também poucas horas depois de esgotar o prazo dado pelo Exército do país para que moradores do norte da Faixa de Gaza deixassem a região.
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1 Comentários

  1. Quem escuta o que a ONU fala é somente um lado, o resto não dá a mínima relevância, é um órgão aparelhado igualzinha as ONGs de proteção da Amazônia, pau-mandado.

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