Um ano do desaparecimento de Dedé de Marina: Mistério e impunidade em Poção de Pedras

Hoje, 21 de dezembro, marca exatamente um ano do misterioso desaparecimento de um cidadão conhecido como Dedé de Marina, em Poção de Pedras. Dedé, cujo sumiço ocorreu em 2022, foi visto pela última vez após jantar em um churrasquinho na cidade. Após a refeição, ele teria ido para um hotel local e desde então, desapareceu sem deixar rastros.

Na época, circulavam rumores de que Dedé possuía uma quantia significativa de dinheiro consigo, que também sumiu. A situação despertou suspeitas de que seu desaparecimento estivesse ligado a negociações de lotes de um terreno que ele estava vendendo, levantando a hipótese de um possível assassinato motivado tanto pela ganância pelo dinheiro quanto pela posse desses terrenos.

Os moradores de Poção de Pedras têm clamado por respostas. Foram realizados protestos exigindo que as autoridades esclarecessem o caso. O ex-juiz Dr. Cristóvão chegou a expressar, através de áudio e vídeo, a suspeita de que Dedé de Marina poderia ter sido assassinado, que sem apontar nomes alguns moradores de Poção de Pedras seriam  responsáveis. No entanto, apesar dessas alegações, até o momento, não houve prisões, nem o corpo de Dedé foi encontrado. 

O caso de Dedé de Marina tornou-se um símbolo da impunidade na região. Um ano se passou, e a falta de informações concretas das autoridades sobre o desaparecimento deixa a população e a família de Dedé angustiadas. Eles buscam não apenas por justiça, mas também pelo direito de realizar um sepultamento digno do corpo, caso se confirme o pior cenário.

Esse sentimento de incerteza e impunidade que envolve o caso de Dedé de Marina reflete a angústia dos poçãopedrenses, que anseiam, família e amigos, por respostas e justiça. A esperança é de que novas pistas surjam e que o mistério envolvendo seu desaparecimento seja finalmente solucionado.

O que diz a Polícia Civil?

O delegado Marcelo Lopes, do DP de Poção de Pedras, afirmou em um vídeo, que têm suspeitos do crime de Dedé de Marina, que um deles está foragido por cometer estupro contra uma criança e que segue investigando o caso.