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Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran) paralisaram novamente as atividades nesta segunda-feira (3).

Eles reivindicam melhores condições de trabalho e reajuste salarial e até o momento, segundo pontuou o Sindicato dos Servidores do Detran (Sinsdetran). A duração da paralisação está sendo definida em assembleia na noite de hoje (3).

Presidente da categoria, Francion Ferreira denuncia que os servidores estão trabalhando sem água e sem banheiro. Ele adiantou também que a paralisação acontece em todo o Maranhão. (Mais após a imagem)

Em entrevista concedida à imprensa, o presidente alegou que o Detran viola normas internacionais de trabalho e a falta de água potável, banheiros interditados, falta de copo, problemas em aparelhos de ar-condicionado e diversos problemas estruturais.

“Nós paralisamos semana passada, mas não houve nenhuma providência por parte do governo se quer um contato, então hoje intensificamos o ato com a participação de servidores de São Luís e em todo o estado.”

Segundo o presidente Francion Ferreira, o Governo do Maranhão prometeu extensão e equiparação no Detran.

Ele informou também que os trabalhadores estão há dez anos com o salário congelado. Francion Ferreira relatou que o atual salário recebido pelos servidores não é suficiente para cuidar de uma família.

“A promessa era para depois do carnaval, já estamos no período do São João e nada foi realizado, lembrando que já estamos há 10 anos com o salário de R$ 1.400 congelado. Se R$ 15 mil não são suficientes para o governador sustentar sua família porque ele dobrou esse salário, imagina R$ 1.400”, afirmou.

O Posto Avançado do Detran, localizado em Paço do Lumiar, apresenta problemas de falta de água. Além disso, a água servida para os funcionários do DETRAN de Grajaú era fornecida pela torneira.

Depois do segundo ato no rol de entrada do DETRAN, os servidores se dirigiram ao Palácio dos Leões — onde solicitam uma reunião para resolverem os problemas citados.

“Queremos por parte do governo no mínimo uma reunião para deliberar esses assuntos, parece que somos invisíveis, nós somos seres humanos e queremos tratamento digno”, finalizou, desabafando, diante de toda a situação.”

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