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Drª Lorena Brasileiro

Numa coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (07), a delegada titular do 2º Distrito Policial de Pedreiras, Drª Lorena Brasileiro, deu informações sobre a operação Amiga da Onça, que culminou na prisão de duas mulheres envolvidas em um esquema de estelionato e lavagem de dinheiro. 

A ação foi executada com base em mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário. Até o momento, mais de 10 vítimas, todas professoras e professores de um colégio estadual, registraram boletins de ocorrência na delegacia. Eles informaram ter sido vítimas de golpe por parte de uma professora identificada pelas iniciais J. S. da S., que também atua como professora efetiva do Estado e do Município. O prejuízo calculado até agora ultrapassa R$ 700.000,00.

A empresária envolvida no esquema, identificada pelas iniciais L. dos S. P., foi presa em sua loja. Durante a operação, a polícia apreendeu documentos, computadores, celulares e contratos bancários relacionados ao esquema de lavagem de dinheiro.

"As investigações foram iniciadas a partir da vinda das vítimas, todos professores efetivos do estado, até à Delegacia de Polícia, narrando que começaram a receber cobranças referentes a contratos bancários e financiamento de veículos que nunca teriam realizado. As vítimas conseguiram juntas informações nos bancos, os contratos e trouxeram tudo para nós e, após realizarem boletim de ocorrência policial, nós analisamos os contratos e verificamos que neles continham dados das vítimas, porém, havia o e-mail e número de telefone da professora que é alvo da operação", disse a delegada Lorena Brasileiro. 

"Havia a concessionária também alvo da operação, de propriedade de outra mulher que foi presa hoje. Então, a partir daí identificamos nos contratos outras vítimas que, em todos eles, se repetiam as mesmas informações, isto é, os dados das vítimas junto com email e número de telefone da professora do colégio, enquanto a dita concessionária sempre atuava como empresa vendedora", continuou. 

Todos os contratos eram formalizados da mesma forma. A partir desse padrão que se repetia em cada um dos contratos, os investigadores conseguiram coletar as informações necessárias para fazer representações junto ao poder judiciário do estado, resultando nas prisões. 

A delegada afirmou que o esquema pode ser parte de uma rede ainda maior de envolvidos, possivelmente incluindo servidores bancários. "Nós identificamos uma terceira pessoa envolvida na prática do delito e ainda outras pessoas, cuja participação poderá ser concluída depois. Ainda assim já foram identificados várias pessoas que atuariam junto às empresas bancárias", afirmou. 

Para se ter uma ideia, uma das vítimas chegou a receber cobranças de um financiamento de R$69.000. A delegada orienta que as pessoas que tenham sido prejudicadas pelo crime compareçam na delegacia e, em seguida, façam a representação para que possam investigar junto aos outros elementos coletados.

"As duas pessoas presas se mostraram muito colaborativas com a investigação, fornecendo vários elementos, deram justificativas. Inicialmente uma disse que a culpa era da outra, mas já de posse das informações, conseguimos identificar que havia uma repartição dos valores recebidos. Então, elas estavam previamente ajustadas para praticar os golpes. Porém, como é um crime patrimonial, as fraudes, no entendimento delas, parece não ser motivo de tanta gravidade, o que não é o caso, porque juntando os relatos das vítimas, os danos foram grandes demais para serem ignorados", afirmou.  

Veja a entrevista abaixo: 


Imagens da operação 








Imagens e informações do jornalista Sandro Vagner 

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2 Comentários

  1. Espoca o nome desse povo??

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  2. https://www.carlinhosfilho.com.br/2024/08/decisao-judicial-mantem-prisao-das-duas.html?m=1

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