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O CRM-MA intensificou as fiscalizações em hospitais e clínicas públicas e privadas. São Luís é responsável pela maior parte das ocorrências de denúncias.

O Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA) recebeu 500 denúncias, de outubro do ano passado até agosto deste ano, sobre procedimentos invasivos realizados por pessoas sem formação em medicina. Segundo o CRM-MA, alguns casos resultaram em sindicância; é a partir desse passo que o processo de investigação é aberto, uma vez que as irregularidades na profissão se tornaram mais recorrentes.

Por conta das denúncias, as fiscalizações devem identificar a formação de médicos em condições de ensino, onde a estrutura do exercício da prática — como hospitais no interior — ainda é precária. Outra questão ainda mais grave é a apresentação de documentos falsos, incluindo diplomas médicos, que se tornou uma ação cada vez mais explorada por criminosos.

“Esse é um problema que está afetando o Brasil inteiro. Quase todos os dias, temos registros de diplomas falsos no Conselho Regional de Medicina. Nós criamos checklists e checagens duplas para tentar identificar aqueles indivíduos que chegam com diplomas falsos tentando se cadastrar como médicos'', José Albuquerque presidente do CRM-MA.

O CRM-MA intensificou as fiscalizações em hospitais e clínicas públicas e privadas. São Luís é responsável pela maior parte das ocorrências de denúncias, seguido por Imperatriz, com 113 denúncias, e Caxias, com 80.

Um dos casos que está sendo investigado pelo CRM-MA é o do enfermeiro Alberto Rodrigues da Silva, investigado pela morte de uma mulher após realizar uma cirurgia plástica, se passando por profissional da área em um hospital do Maranhão e recebendo salários relacionados aos procedimentos que fazia no Hospital Municipal da Cidade de Turiaçu. De acordo com a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), Alberto usava a conta de outro médico para receber o dinheiro.



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