Perseguição política ou engano: trabalhador é conduzido a delegacia com adesivos de Marcos Miranda

Na noite de terça-feira, Luciano do Frigorífico, conhecido comerciante da cidade, foi detido por uma guarnição da Polícia Militar sob suspeita de portar santinhos de campanha do candidato a prefeito Marcos Miranda e uma quantia significativa de dinheiro. A abordagem gerou questionamentos entre apoiadores de Miranda, levantando a hipótese de perseguição política. Contudo, após a averiguação, a polícia constatou que não havia crime envolvido, e Luciano foi liberado.

Em entrevista ao programa Plantão Veneno, Luciano detalhou o ocorrido: "Eu estava saindo do arrastão do Marcos Miranda, lá na Coelho Dias, e, na Avenida do Sopão, parei para urinar. Foi quando a Polícia Militar acionou a sirene atrás do meu carro. Eles perguntaram quem estava comigo no veículo e pediram para fazer uma revista. Quando questionaram o que eu tinha no carro, respondi que eram só adesivos do Miranda e minha carteira com documentos e R$ 2.932, fruto do meu trabalho no frigorífico".

Luciano também afirmou que, em nenhum momento, os policiais mencionaram suspeita de crime eleitoral. "Eles não falaram que eu estava cometendo crime. Não eram santinhos, eram adesivos, e, na minha opinião, eu posso levar até 1.000 adesivos para casa se eu quiser ", explicou o comerciante.

Ao ser questionado sobre a detenção, Luciano deixou claro seu sentimento de injustiça e sugeriu que sua condução à delegacia pode ter sido motivada por razões políticas. "Me conduziram injustamente, mas tanto a Polícia Militar quanto a Civil viram que sou uma pessoa de bem, trabalhador, e me liberaram logo em seguida", relatou.

A detenção de Luciano, um apoiador declarado de Marcos Miranda, gerou especulações sobre uma possível perseguição política contra eleitores do candidato. Apesar da rápida liberação, o episódio levanta discussões sobre o ambiente político da cidade e as ações policiais em tempos de campanha eleitoral.

Veja o depoimento na íntegra:

Com informações do Instagram: A voz do povo Bacabal